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Sobre Nós

Este é o Blog oficial sobre a música Gospel, blog feito pelos alunos do Colégio Edvaldo Brandão Correia, 1º ano turma M9. Todas as suas dúvidas e curiosidades sobre este estilo musical serão tiradas aqui. Sejam bem vindos.

 

 

 

História da Música Gospel

Música gospel (do inglês gospel; em português, "evangelho") é uma composição escrita para expressar a crença individual ou de uma comunidade com respeito a vida cristã, assim como, de acordo com seus gêneros musicais variados, também oferece uma alternativa, ao povo cristão, à música secularconvencional, sinônimo também e reconhecida como a música evangélica, que ganhou grande destaque no Brasil atualmente. Como outros gêneros demúsica cristã, a criação, a performance, a influência, e até mesmo a definição de música gospel varia de acordo com a cultura e o contexto social. A música gospel é escrita e executada por muitos motivos, desde o prazer estético, com motivo religioso ou cerimonial, ou como um produto deentretenimento para o mercado comercial, sendo bem aceita pela população brasileira, por que fala do amor de Deus para a humanidade.

Ainda que o termo, "Música Gospel", possa abranger um campo da Música muito vasto, seus estilos, embora com nomes variados, possuem todos uma mesma essência e raiz — a música cristã negra nos Estados Unidos da América. Talvez um dos velhos estilos da música negra que realmente se aproximou do Gospel, foi o Negro Spirituals (em Português, as canções harmoniosas dos "Espirituais dos Negros").
O foco desta breve história é a música que fluiu da igreja 
Afro-americana e inspirou uma cornucópia de corais modernos, artistas do mercado Rhythm & Blues, e o atual Gospel contemporâneo (Música Cristã Contemporânea), além de outros estilos musicais do gênero.
Alimentado pela gigantesca indústria multi-bilionária de gravação musical nos 
EUA, o "pequeno infante" da música Gospel pulou do seu berço humilde e cristão e atravessou as muralhas da igreja para um mercado bem diferente do mundo atual. E, o Gospel continua a crescer. De acordo com a revista Norte-americana, Gospel Today, dentre 2003 e 2008, sete gravadoras criaram divisões especiais somente para lidar com artistas Gospel; as estatísticas da mesma publicação indicaram que os selos independentes cresceram 50%, e o rendimento das vendas só de música Gospelchegou a triplicar nas últimas décadas, de US$180 milhões de dólares em 1980 a US$500 milhões em 1990

Origens

Thomas A. Dorsey (1899-1993), compositor de sucesso tipo There Will Be Peace in the Valley, é considerado por muitos, O Pai da Música Gospel. No início de sua carreira ele era um importante pianista de Blues, conhecido aliás por Georgia Tom. Ele começou a escrever Gospel depois que ouviu Charles A. Tindley (1851-1933) numa convenção de músicos na Filadélfia, e depois, abandonando as letras mais agressivas de outras canções, não abandonou, contudo, o ritmo de Jazz tão parecido com o de Tindley. A Igreja inicialmente não gostou do estilo de Dorsey e não achou apropriado para o santuário, na época. Em 1994, após o seu falecimento, a revista Norte-americana, Score, publicou um artigo com o título: The Father of Gospel Music (em português, "O Pai da Música Gospel"); neste artigo a revista declara que quando Dorsey percebeu, no início de sua carreira com o Gospel, que muita gente estava brigando contra a música Gospel, ele estava "determinado para carregar a bandeira" a favor do Gospel, bem entendido. Assim ele fez. Ele investiu em 500 cópias da canção dele, If you See My Saviour (em português, "Se Você Ver o meu Salvador") e enviou para diversas igrejas do país. Levou quase três anos para ele conseguir mais pedidos da música e ele quase retornou a tocar o Blues. Mas Dorsey não desistiu e com ajudas de outros bons músicos ele foi em frente. Trabalhou com as cantoras, Sallie Martin (1896-1988) e Willie Mae Ford Smith (1904-1994), escreveu centenas de músicas Gospel e testemunhou a sua música subir no púlpito das igrejas—aonde, uma vez, recusaram ela de subir! Dorsey fundou a Convenção Nacional de Corais Gospel nos EUA, em 1932, uma organização que ainda existe até hoje na origem da música gospel.

 

     Thomas A. Dorsey,  É considerado por muitos o pai da música Gospel

 

 

 Postagem por Fernanda Costa

 

Influências da black music

                                                                                                 

                                                                                                   

Todo mundo sabe que a black music é influência dos negros americanos. Mas isso começa lá na África do Norte. Os negros africanos receberam muita influência dos árabes e judeus, dos povos semitas. Por isso eles têm um jeito percussivo (rítmico) de falar as sílabas.

 

Na cultura africana eles têm o costume de cantar com respostas as chamadas Melopéias, a repetição de uma frase que dá suporte para que o solista possa improvisar.Quando foram trazidos para a América e postos como escravos eles cantavam pra lamentar suas tristezas, as chamadas Worksongs – cantavam com o timbre não impostado e do jeito rítmico e também adaptaram o inglês para o black english (o inglês negro americano de jeito rítmico de falar). Como na melopéia as worksongs também tem as perguntas e respostas no canto.

Os negros quando escravos eram evangelizados e após a libertação, os negros que foram adeptos do protestantismo permaneceram a freqüentar os cultos das Igrejas. Como era de costume dos brancos anglo-saxões cantarem os salmos, os negros aprenderam a cantar com os brancos, com a voz impostada e usando o diafragma, porém como eles não conheciam a escala diatônica (escala com sete notas) tinham dificuldades de cantarem nessa escala, por estarem acostumados com a escala pentatônica (escala de influência oriental com cinco notas), aliás, eles cantavam na pentatônica menor.E para complicar, eles sofriam muito com o racismo, o que os obrigou a se retirarem das igrejas brancas e fazerem seus cultos ao ar livre os chamados CAMP MEETING. E os salmos eram cantados com apelo no blues, ou seja, na escala pentatônica menor. Quando houve a libertação dos escravos, musicalmente falando, eles se dividiram em dois grupos os que seguiram a linha do Blues e os que seguiram a linha do Spiritual.Nasce então o Spiritual que era cantado à Capela (só voz). No Spiritual, com o movimento do Pentecostalismo (o avivamento das igrejas protestantes), ganha um ritmo mais avivado e urbano e os instrumentos passam a fazer parte, nasce o Gospel (na América do Norte, o gospel é um gênero musical e não música evangélica, como aqui).

Postagem por Alana Souza 

 

 

 

 

 

  

Os Costumes das mulheres do estilo gospel antigo para os costumes de hoje  


Em Israel
Nos tempos bíblicos, em Israel, a mulher sofria inúmeras restrições. Diz-se que havia uma oração específica na qual o homem dava graças a Deus por não ter nascido mulher. Naquela época, cabia somente aos homens o direito à propriedade. Caso uma mulher fizesse um voto, este só seria válido com o consentimento do marido. Em não havendo filhos entre o casal, mesmo que o homem fosse o responsável, era a mulher a culpada. Ela – obrigatoriamente – devia provar sua virgindade, o que era impossível ao homem. Em geral, a preferência dos pais era por filhos do sexo masculino.

Na Grécia
A mulher vivia exclusivamente em função do marido. Ocupava seu tempo fiando, tecendo e cuidando dos afazeres domésticos e dos filhos. Na prática, pode-se afirmar que era a primeira entre as escravas. Recebia muito pouca instrução. Estava sempre confinada nos gineceus. Quando o marido recebia visitas, ela só podia aparecer quando chamada por ele. Ao contrário do marido, ela raramente saía de casa. Não era considerada cidadã, estando vedada a sua participação nos movimentos políticos e sociais da época.
Em Roma
O homem era o senhor absoluto do lar. Era o juiz de todas as questões familiares, o pater famílias. Não obstante tivesse condição de vida melhor do que a da mulher grega, a romana sofria dos mesmos preconceitos e discriminações. Ela era apenas uma possessão do homem, a quem deveria submeter-se incondicionalmente, satisfazendo todos os seus caprichos.
A mulher de hoje
Embora a mulher atual tenha se emancipado, no que diz respeito aos seus direitos e valores, ela ainda é vista como inferior ao homem. Prova disso é que sua participação no mercado de trabalho e seu nível de instrução são bem menores, ocupando posição de menor remuneração nas empresas. As que trabalham fora têm de cuidar da casa sozinhas, já que o machismo ainda impera entre a maioria dos homens.
A mulher na igreja
Apesar de o machismo predominar em muitas das nossas igrejas, a mulher de hoje tem sido cada vez mais valorizada em nosso meio. Em algumas denominações ela já pode ser pastora, tem participação ativa em outras atividades e, graças a Deus, pode opinar no púlpito. Há 50 anos, isto seria uma blasfêmia! Igrejas conservadoras, como, por exemplo, a Assembléia de Deus, já admitem diaconisas em seu rol. Quem diria!
Sei que é difícil para o homem, principalmente àquele cuja educação foi norteada por conceitos machistas, aceitar muitas dessas conquistas femininas. Como diria um bom português, "isso lá é verdade"! Contudo, devemos ser gratos a Deus por isso, afinal, como diz um velho ditado: "por trás de todo grande homem sempre há uma grande mulher"!

                                                                                                                                                                                Postagem por: Joice Santana

 

 

 Etimologia da palavra gospel

Em inglês "gospel", derivada do inglês antigo "God-spell" que significa good tidings, ou good news, em português, "boas novas," aludindo ao Evangélio Bíblico que nos narra as "boas novas ao mundo" — ou seja, a vinda de Cristo ao Mundo —, pelos livros dos Evangelhos  Canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Uma tradução literária da palavra grega, euangelion para o Inglês eu- "good", -angelion "message", que significa em Português, boa mensagem". Originalmente, no grego Clássico, angelion referia-se a gorjeta que se dava ao mensageiro que entregava uma (eu = boa) mensagem ("o antigo correio"), mas já dos anos de Cristo a palavra se cunhou no significado de "mensagem". A palavra grega, euangelion é também a fonte do termo "evangelista". Os autores dos Evangelhos Canônicos Cristão são conhecidos como os evangelistas. Geralmente, nos EUA, o termo gospel é uma referência a trabalhos do gênero de literatura cristã antiga.

Antes do primeiro evangelho ser escrito (Marcos, c65-70) Paulo, o Apóstolo, usou o termo euangelion quando ele lembrou ao povo da Igreja de Corinto: …o evangelho que vos anunciei … (I Coríntios 15:1).Paulo asseverou que eles estavam sendo salvos pelo Evangelho, e ele caracterizou nos termos mais simples, enfatizando a aparição de Cristo após a Sua Ressurreição (15:3-8).

O uso extensivo mais cedo de "euangelion" (gospel) para indicar um gênero específico de escrever datas ao Século II: o bispo Justino Mártir, por volta do ano 155 em "1 Apologia LXVI," escreveu:
"… os Apóstolos, nas suas memórias escritas por eles, a qual são chamada de Evangelhos."[4]

Na Introdução ao Velho Testamento de Henry Barclay Swete, páginas 456, 457,diz:
"Euangelion no LXX ocorre somente no plural, e talvez somente no sentido clássico de uma recompensa pelas boas notícias" (II Sam. 4:10; 18:20; 18:22; 18:25-27 e II Reis 7:9. No Novo Testamento o termo aparece apropriadamente as circunstâncias das boas novas Messiânica (Marcos 1:1; 1:14), provavelmente derivando este novo significado do uso Euangelion em Isa. 40:9; 52:7; 60:6 e 61:1.

No Novo Testamento, o "evangelho" significava a proclamação do poder da salvação de Deus através de Jesus de Nazareth, ou da mensagem do Ágape proclamada por Jesus de Nazareth. Este é o uso no Novo Testamento original (por exemplo: Marcos 1:14-15[9] ou I Coríntios 15:1-9; veja também "G2098 de Strong"). A palavra ainda é usada neste sentido.

 

                                                                                                                                                                          Postagem por: Maria Carolina

 

 

 

Os Spirituals

 

 

 Quanto mais catequizados eles eram, mais religiosa eram suas musicas. As “canções de trabalho” originaram os Spirituals. Tinham o mesmo aspecto, porém com conteúdo bíblico. As mensagens Cristãs assim como passagens da Bíblia mostravam grande semelhança com a vida dos escravos. Eles se identificavam com passagens como a de Moisés e o povo de Israel. Assim como outros ensinamentos da Bíblia, a libertação do Povo para a terra prometida por Deus inspirava os escravos e suas canções. Em exemplo esta a canção Deep River, que mostra como os escravos oprimidos sonhavam com uma vida melhor:

Alguns Spirituals eram criados durante o trabalho nos campos, outros durante os trabalhos serviçais ou à noite após o árduo dia de trabalho quando os escravos se encontravam. Centenas de escravos se juntavam à noite durante estes encontros para ouvir as pregações da palavra de Deus. Algumas vezes um pastor negro viajava espalhando a palavra entre os escravos. 

Os cultos eram diferentes dos tradicionais cultos dos brancos naquela época. A congregação era barulhenta, ativa, e ficava todo tempo respondendo aos comentários do pastor com “Amem, Sim Isso Mesmo, Certamente, Rezai-vos, Sim Senhor!” Etc. O pastor dava o sermão de uma forma rítmica e exaltada. Quanto mais empolgados eram os comentários, mais inspirado ficava o sermão. Eventualmente o pastor ou algum membro da congregação começava a cantar palavras do sermão ou versos da Bíblia. Instantaneamente outros membros da congregação se emocionavam e se envolviam. Logo todos estavam cantando e dançando.

                                                                                                                                                                            Postagem por: Michele Pinheiro

"Deep river, my home is over Jordan, Deep river, Lord, I want to cross over into campground, Oh, don’t you want to go to that gospel feast, That promised land where all is peace? O don’t you want to go to that Promised Land where all is peace?"

“Rio profundo, minha casa esta alem do Jordão. Rio profundo, Senhor, Quer atravessar os campos, Oh, você não quer ir para aquele paraíso? Aquela terra prometida onde tudo é paz?”